O teste de colisão a 120 km/h é o mais exigente que um veículo pode ser submetido. É nele que os fabricantes testam a resistência e eficácia dos sistemas de segurança, como airbags e cintos de segurança, além de avaliar a integridade estrutural do automóvel.

Para a realização do teste, são utilizados manequins humanos equipados com diversos sensores que simulam o impacto do corpo humano durante uma colisão. São avaliados fatores como lesões na cabeça, pescoço, tórax, abdômen, pelve, coxas e pernas.

Os resultados do teste são expressos em notas, que vão de zero a cinco estrelas. Um veículo que receber cinco estrelas é considerado extremamente seguro, enquanto que um com zero estrelas é classificado como altamente inseguro.

A importância desses testes é fundamental, pois eles são capazes de identificar falhas nos sistemas de segurança dos automóveis, possibilitando que os fabricantes realizem as correções necessárias antes que os veículos sejam comercializados. Além disso, esses testes ajudam a conscientizar os motoristas sobre a importância da segurança e a escolher veículos mais seguros.

No Brasil, o teste de colisão mais conhecido é o Latin NCAP (New Car Assessment Program), que avalia a segurança dos carros vendidos na América Latina. Alguns dos veículos recentemente testados pelo programa são o Ford EcoSport, o Fiat Mobi e o Renault Duster.

Apesar dos avanços na segurança automotiva, ainda é preciso evoluir muito. Segundo o Instituto de Segurança no Trânsito (IST), cerca de 90% dos acidentes de trânsito são causados por falha humana. Portanto, além dos sistemas de segurança dos veículos, é preciso investir em educação e conscientização dos motoristas e passageiros.

Em resumo, o teste de colisão a 120 km/h é um importante indicador da segurança dos veículos automotivos. Ao avaliar a integridade estrutural e a eficácia dos sistemas de segurança, esse teste contribui para a evolução da segurança dos veículos e para a conscientização dos motoristas sobre a importância de conduzir de forma segura.